Grande Hugol poniendole onda al thread (?)
[b]Com direito a drama no fim, Peixe conquista o bi em cima do Timão[/b]
[b]Com um gol inédito de Arouca, que nunca havia marcado pelo Alvinegro, e outro de Neymar, em falha de Julio Cesar, Santos leva 19ª taça estadual[/b]
por [b]Adilson Barros, Carlos Augusto Ferrari e Julyana Travaglia[/b]
Foi dramático, como final normalmente é. Chuva fina, campo molhado, falhas de goleiros. Nervosismo, tensão e, finalmente, explosão. O Santos é bicampeão paulista. Um título histórico, o primeiro conquistado em uma decisão de fato na Vila Belmiro. E mais especial ainda para os santistas: em cima do Corinthians, o maior rival. A vitória por 2 a 1, neste domingo, deu ao Peixe seu 19º título estadual e confirmou a vocação vitoriosa da nova geração de Meninos da Vila, capitaneada por Neymar.
O primeiro tempo foi do Santos. Não por acaso, o time da casa abriu o placar aos 16 minutos, com Arouca. Ele mesmo, o volante que não marcava desde o dia 30 de outubro de 2008, quando garantiu a vitória do Fluminense sobre o Figueirense, por 1 a 0, no Campeonato Brasileiro. Durante a semana, o volante chegou a dizer que sonhava marcar seu primeiro gol com a camisa branca numa final de campeonato. Profecia realizada.
Antes desse gol, o Peixe já havia chegado perto aos sete minutos, em um chute cruzado de Léo. O Corinthians, embora tivesse mais a bola, tinha dificuldades para criar jogadas. Liedson, isolado, saía demais da área. Jorge Henrique e Dentinho mal foram vistos em campo, presas fáceis para a ótima marcação santista. Aos 20 minutos, preocupação para o Santos. Jonathan correu para fazer uma cobertura e sentiu uma fisgada na coxa direita. Foi substituído por Pará. O nível do time não caiu.
Adriano, leão de chácara da zaga praiana, não deixou Bruno César em paz. Ganhou todas as divididas e mostrou rapidez de raciocínio nas antecipações. Com isso, o Santos passou a criar muitas chances. Aos 34, Arouca acertou a trave com uma bomba de pé direito, aproveitando rebote numa cobrança de escanteio. Acuado, o Corinthians apelava para chutões em direção da área. Sem sucesso. Tanto que Rafael terminou o primeiro tempo sem praticar defesas difíceis.
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Jogadores do Santos com a taça de campeão paulista de 2011 (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)[/b]
A marcação santista era eficiente também porque Alan Patrick e Zé Eduardo voltavam para batalhar a bola, dando um refresco aos volantes. Neymar, mais à frente, driblava de um lado para o outro e dava bons passes, como o que acertou aos 39 para Alan Patrick. A bola veio por cima e o meia tentou completar de primeira. Mandou por cima do gol.
Na arquibancada, os torcedores do Santos empurravam o time criando um ambiente que misturava alegria e tensão. Os corintianos, em minoria, chegaram a se calar no momento do gol santista, mas passaram a cantar, empurrando o time para a virada. Era o Peixe, porém, quem estava mais perto do segundo.
Aos 43, Neymar apareceu livre pela esquerda. A zaga corintiana parou pedindo impedimento. A arbitragem mandou o lance seguir. O astro santista chegou de frente para Julio Cesar e não conseguiu concluir bem. Tentou um chute no vácuo, no estilo do palmeirense Valdivia, balançou o corpo, mas o camisa 1 do rival se manteve parado. Numa última tentativa, Neymar buscou o vão entre as pernas do corintiano, mas errou o alvo. A bola bateu no adversário e saiu.
Corinthians tenta apertar, mas Santos se segura
Novamente, o Corinthians passou a maior parte do tempo com a bola na etapa complementar. Rondou mais a área santista, trocou mais passes, mas tinha extrema dificuldade até para dominar a bola. Jorge Henrique não conseguia se aproximar de Liedson, que, sozinho, lutava no meio dos defensores santistas. A única chance mais clara para a equipe visitante saiu aos 14 minutos, quando Willian pegou rebote da zaga e emendou um tiro forte de direita. Rafael espalmou para a frente. Durval completou o corte.
O Santos, retraído, tentava encaixar um contra-ataque. Faltava, porém, alguém para acertar o passe final. Alan Patrick não conseguia dar sequência aos lances. Neymar, sozinho à frente, corria de um lado para o outro, só via a bola chegar pelo alto. Elano, que poderia armar, estava atuando como volante. Na única vez que o craque conseguiu dominar a bola, levou perigo. Ele recebeu pela esquerda e veio cortando para o meio. Rolou para Elano, que entrava livre. O chute, rasteiro e cruzado, foi para fora.
O jogo se tornava perigoso para o Santos. Preso demais lá atrás, a equipe de Muricy Ramalho apenas se segurava. A chuva apertou, o que deu uma maior carga de dramaticidade à partida.
À medida que o tempo passava, a pressão corintiana aumentava. O Timão se lançava inteiro para o ataque, abrindo enormes espaços para o Peixe revidar. Os atacantes do time da Baixada, porém, estavam extenuados. De repente, Neymar. Aos 38, ele recebeu pela esquerda, arrancou em velocidade. Mas, cansado, arrematou bem fraco. O chute, rasteiro e colocado, morreria fácil nas mãos de Julio Cesar. No entanto, o goleiro, em um lance de extrema infelicidade, deixou a bola escapar. Ela demorou eternos segundos para ultrapassar a linha, caprichosa, dramática, para fazer a Vila Belmiro explodir.
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Autor do segundo gol, Neymar não se cansa de festejar (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)[/b]
A torcida santista já gritava “é campeão”, mas o jogo ainda não havia acabado. Aos 41, foi a vez de Rafael falhar. O goleiro, que estava seis jogos sem sofrer gols, saiu mal e Morais aproveitou, diminuindo a vantagem santista. Não havia tempo para mais nada porém. O Alvinegro se segurou lá atrás e esperou o apito final para comemorar o título.
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Inter vence no Olímpico e conquista o Campeonato Gaúcho nos pênaltis[/b]
[b]Após fazer 3 a 2 no tempo normal, Colorado bate o Grêmio também nas cobranças, levando seu 40º título estadual[/b]
por [b]Eduardo Cecconi e Alexandre Alliatti[/b]
Que se dê fim, de maneira definitiva, ao mito falacioso que atribui debilidade técnica ao maior clássico do Rio Grande do Sul. Mais uma vez, Grêmio e Inter protagonizaram um clássico irresistível. Jogadores qualificados, muitos ataques nas duas áreas, dribles, gols, defesas espetaculares, falhas e indefinição até o último segundo de jogo fizeram do Gre-Nal disputado na tarde deste domingo, no Estádio Olímpico, um dos melhores da história recente desta rivalidade.
No tempo normal, o Inter venceu por 3 a 2. Lúcio abriu o placar para o Grêmio, mas Leandro Damião, Andrezinho e D’Alessandro - de pênalti - viraram o placar. Borges, faltando dez minutos para o fim, marcou o gol tricolor que levou a decisão do Campeonato Gaúcho para os pênaltis.
E nas cobranças o Inter foi melhor, vencendo por 5 a 4. Renan, que havia vacilado feio no segundo gol tricolor, redimiu-se ao fazer três defesas, em chutes de Willian Magrão, Lúcio e Adilson (Douglas, Rochemback, Lins e Rodolfo marcaram). Pelo lado colorado, falharam o artilheiro Damião e Kleber. D’Alessandro, Oscar, Bolatti, Nei e Zé Roberto - que mudou o rumo da partida ao substituir Juan - balançaram a rede e também contribuíram para o 40º título gaúcho do Inter, que aumentou a vantagem sobre o rival (que tem 36).
Supremacia tricolor
Com titulares importantes retornando de problemas físicos - Victor, Lúcio e Vilson - e também com Adilson liberado após cumprir suspensão, Renato Gaúcho não inventou. Para preservar a vantagem conquistada com a vitória de 3 a 2 no Gre-Nal do Beira-Rio, o treinador do Grêmio escalou a equipe no seu usual 4-4-2, com meio-campo em losango.
Precisando vencer por pelo menos dois gols de diferença, Falcão mudou a estrutura tática do Inter. Ele sistematizou a equipe colorada no 4-3-2-1, com o zagueiro Juan na lateral esquerda. Guiñazu foi o primeiro volante, tendo à frente Bolatti e o lateral Kleber improvisado no meio, mais D’Alessandro e Andrezinho aproximando-se de Leandro Damião.
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Jogadores do Inter festejam a conquista com o troféu do Gauchão (Foto: Lucas Uebel / Vipcomm)[/b]
Mesmo com a tranquilidade do placar vitorioso do clássico anterior, foi o Grêmio que assumiu o controle da posse de bola. De início, as chances partiram das faltas laterais. Mas aos 15 minutos a pressão transformou-se em comemoração.
Douglas lançou Lúcio de forma primorosa. A bola encobriu a linha defensiva colorada e encontrou o camisa 11 tricolor absolutamente livre, em condições legais garantidas pelo atraso de Índio em se adiantar. E com tranquilidade Lúcio desviou de Renan para marcar: 1 a 0. Quatro minutos depois, quase saiu o segundo, mas o goleiro do Inter salvou atirando-se aos pés de Viçosa.
Supremacia colorada
Tamanho o domínio em campo, que os gremistas se empolgaram na arquibancada. Mal passavam 25 minutos, e os tricolores gritavam “olé”. A resposta de Falcão foi imediata, com a substituição do zagueiro Juan pelo meia-atacante Zé Roberto.
Aos 30, na primeira jogada de Zé Roberto, o Inter empatou. Pelo lado esquerdo ele levou o Inter à frente. A bola sobrou para Leandro Damião, que em restrito espaço conseguiu girar e bater de esquerda. Não havia, praticamente, ângulo. Mas Damião fez a bola contrariar as leis da física, vencendo Victor: 1 a 1.
Ainda em vantagem, o Grêmio passou a apostar nos contra-ataques, e o Inter recuperou a posse de bola perdida no início do jogo. De tanto insistir, principalmente sobre o lado esquerdo gremista - com Zé Roberto, Bolatti e Nei sobre Gilson, com problemas na cobertura - a virada chegou.
Após escanteio, Andrezinho apanhou o rebote e com muita categoria superou Victor: 2 a 1 para o Inter, aos 45. Curiosamente, Andrezinho mancava, com problemas físicos provocados por uma falta sofrida pouco antes do gol. Mesmo assim, conseguiu chutar para o gol da virada. Como um Saci, o mascote do Inter, fez o gol com um pé só.
Virada para o título
Andrezinho até retornou do vestiário, mas logo no início do segundo tempo não suportou as dores e foi substituído por Oscar. Com ainda mais velocidade na transição ofensiva colorada, Grêmio e Inter alternaram-se em ataques tanto quanto São Pedro variou as condições climáticas do Gre-Nal, disputado sob sol, chuva, mais sol, chuva de novo…
Em ambiente saturado de tensão, o Gre-Nal passou à imprevisibilidade total. Ninguém ousaria adivinhar o que estaria por vir. O Inter insistia, o Grêmio contra-atacava, mas nenhuma boa oportunidade foi criada. Até os 27 minutos.
Vilson contorcia-se no gramado, sentindo dores. Mas não quis deixar o campo amparado pela maca. Desta forma, o árbitro Leandro Vuaden autorizou a cobrança de um lateral pelo Inter. Desorganizada, a defesa do Grêmio não esperava o reinício do jogo de forma tão rápida.
E Zé Roberto recebeu livre, invadiu a área e foi parado pelo goleiro Victor, em pênalti claro. Na cobrança, dois minutos depois, D’Alessandro marcou: 3 a 1 para o Inter, resultado que seria suficiente para a conquista do título estadual.
Falha leva aos pênaltis
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Renan falhou no segundo gol do Grêmio
(Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)[/b]
D’Alessandro nem havia cobrado o pênalti, e Renato Gaúcho já contava com o gol do Inter. Tanto que, simultâneo à marcação sobre Zé Roberto, o treinador convocou os atacantes Lins e Borges. Ambos substituíram Leandro e Viçosa, e o Grêmio retomou aquela pressão arrefecida desde o empate colorado, lá no primeiro tempo.
A torcida do Inter cantava sozinha, frente a um estarrecido Estádio Olímpico em silêncio. Quem diria que seria um jogador colorado o responsável pelo retorno da alegria no lado azul da arquibancada? Aos 35, Douglas cruzou na área, Renan saltou e segurou a bola, mas na queda soltou-a. Livre, sem goleiro, Borges marcou para o Grêmio: 3 a 2 para o Inter, placar que levou a decisão do Campeonato Gaúcho aos pênaltis.
Pênaltis: Inter campeão
Douglas abriu a série marcando 1 a 0 para o Grêmio. D’Alessandro empatou em belíssimo chute. Na segunda sequência, Renan parou Willian Magrão, defendendo no canto direito. Mas Victor, companheiro de Seleção de leandro Damião, também bloqueou a cobrança do centroavante colorado.
Rochemback recolocou o Grêmio à frente. E Victor foi novamente brilhante ao defender o chute de Kleber, deixando o Grêmio com 2 a 1. Antes da euforia tricolor, entretanto, Renan também defendeu o chute de Lúcio. Logo depois, Oscar empatou em 2 a 2.
Lins, com uma conclusão no meio do gol, deixou o Grêmio na frente. E Bolatti determinou a igualdade que levou a decisão às cobranças alternadas. Rodolfo fez para o Grêmio, Nei para o Inter, Adilson errou, e Zé Roberto, o melhor em campo, o jogador que mudou a cara da partida, deu o título para o Inter.
Próximos jogos
Grêmio e Inter estreiam no Brasileirão no próximo final de semana. Sábado, dia 21, o Inter enfrenta o Santos na Vila Belmiro. E no domingo o Grêmio recebe o Corinthians, no Olímpico.
Cruzeiro joga no ataque do início ao fim e é recompensado com o título
[b]Raposa faz 2 a 0 sobre o Atlético-MG e comemora conquista de seu 36º campeonato estadual. Wallyson e Gilberto são os heróis da grande final[/b]
por [b]Rodrigo Fuscaldi[/b]
Foi duro! Foi dramático! O futebol apresentado em Sete Lagoas não foi dos mais bonitos, mas valeu pela emoção. Principalmente para o torcedor do Cruzeiro, que lotou a Arena do Jacaré e fez a festa por todos os cantos de Minas Gerais. O placar de 2 a 0 devolveu o título de campeão mineiro à Raposa, que perdeu a primeira partida por 2 a 1. Os gols foram marcados por Wallyson, aos 30, e Gilberto, aos 42 minutos do segundo tempo. (Veja os gols ao lado).
A partida esteve indefinida até os 30 minutos do segundo tempo. Se o Atlético-MG mantivesse o empate, levaria o título para a Cidade do Galo. Porém, com uma proposta ofensiva muito bem definida pelo técnico Cuca, o Cruzeiro foi para cima e garantiu o resultado necessário.
A festa cruzeirense foi grande, diante de um estádio lotado apenas pelos azuis. Foi o 36º título estadual do Cruzeiro, que fica a quatro do principal adversário.
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Cruzeiro, campeão Mineiro de 2011 (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
[/b]E foi também a vitória de uma equipe que se recuperou de uma derrota muito doída, diante do Once Caldas, da Colômbia, pela Taça Libertadores. Jogadores como Roger, Gilberto, Fábio, Marquinhos Paraná e Henrique mostraram espírito de luta e conseguiram se reerguer diante de todas as dificuldades.
Agora, o campeão mineiro muda o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), o time enfrentará o Figueirense, em Florianópolis. O Atlético-MG, por sua vez, tentará a recuperação diante do Atlético-PR, novamente em Sete Lagoas, no sábado, às 18h30m.
Domínio inofensivo do Cruzeiro
O Cruzeiro começou a partida de forma alucinante. Com muita força na marcação, desde o setor de ataque, a equipe celeste colocou em apuros a defensiva do Atlético-MG. Thiago Ribeiro, com muita vontade, sempre dava o primeiro combate, facilitando a vida do meio-campo da Raposa.
Mas o Atlético-MG também era perigoso. Nos contra-ataques, com Mancini e Magno Alves, sempre pela direita, o Galo também incomodava bastante.
O Cruzeiro era mais ofensivo, mas esbarrava na boa marcação rival. Sem laterais de origem, o time celeste não chegava à linha de fundo e forçava o jogo pelo meio, facilitando a vida dos adversários. Os lances mais perigosos a favor da Raposa eram em jogadas de bola parada.
Aos 22 minutos, o Cruzeiro chegou com perigo ao gol de Renan Ribeiro. Marquinhos Paraná fez o cruzamento da direita, e Guilherme Santos, dentro da área, falhou ao tirar a bola. Roger, esperto, de carrinho, tocou para o gol, mas o goleiro atleticano fez uma grande defesa.
O Cruzeiro seguiu no ataque e se aproximava do primeiro gol. Aos 31 minutos, Renan Ribeiro saiu jogando errado e entregou a bola nos pés de Wallyson. O atacante, no entanto, vacilou na hora de bater e apenas fez o cruzamento, nas mãos do goleiro do Galo. Roger deu uma bronca incrível em Wallyson.
Na sequência, Mancini foi cobrar um escanteio e, assim como ocorreu com Wallyson na primeira partida, teria sido atingido por uma bateria de celular arremessada das arquibancadas. O juiz Wilson Luiz Seneme pegou o objeto e o entregou ao quarto árbitro.
O Cruzeiro foi melhor na primeira etapa, mas não conseguiu transformar em gol a maior posse de bola. O Galo, que jogava pelo empate, deixou o gramado satisfeito.
Ofensividade premiada
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Wallyson abriu o caminho para a vitória da Raposa (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
[/b]O técnico Dorival Júnior fez duas alterações no intervalo. O comandante alvinegro tirou Renan Oliveira e Mancini e colocou em campo Richarlyson e o jovem Cláudio Leleu. Mas o Cruzeiro, com o mesmo time, continuou dominando as ações.
O jogo se apresentou da mesma forma que no primeiro tempo. O Cruzeiro atacava, com dificuldades de penetrar na área adversária, e o Atlético-MG se defendia e buscava os contra-ataques, em lances isolados.
Aos 11 minutos, a melhor chance celeste até então. Gilberto dominou na entrada da área e tocou para Thiago Ribeiro. O atacante chutou cruzado, e a bola sobrou para Roger, que, de frente para o gol, bateu forte, mas à direita do gol de Renan Ribeiro.
O técnico Cuca, com a necessidade de vencer, fez uma alteração bastante ofensiva. Sacou Everton do time e colocou o atacante André Dias. A intenção era dar mais força ao ataque, com um trio ofensivo bastante rápido.
Curiosamente, mesmo com três atacantes, o Cruzeiro caiu um pouco de rendimento. Nos contra-ataques, o Galo levava muito perigo. Aos 29 minutos, Magno Alves teve em seus pés o que seria, provavelmente, o gol do título alvinegro. Avançou sozinho com a bola dominada, enquanto os jogadores celestes pediam a marcação do impedimento. Porém, demorou demais, se enrolou ao tentar driblar Fábio e deu tempo para Victorino chegar a aliviar o perigo.
E o gol perdido custou caro. Um minuto depois, o Cruzeiro marcou. Quando tudo era favorável ao Atlético-MG, Wallyson assumiu para si a responsabilidade. O atacante pegou a bola pela esquerda do ataque, driblou dois marcadores e bateu forte, rasteiro, no canto direito de Renan Ribeiro.
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O gol incendiou a torcida e caiu como um balde de água fria sobre os atleticanos. Atordoados, os jogadores não conseguiram criar boas chances de gol, enquanto o Cruzeiro foi com ímpeto a fim de matar o jogo. E num contragolpe rápido, Thiago Ribeiro driblou Serginho, que o derrubou e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o Galo com um a menos. Na cobrança, Gilberto chutou forte e deu números finais à decisão.
Mas ainda houve tempo para mais duas expulsões, ambas pelo lado cruzeirense. Gilberto, que havia recebido o amarelo na comemoração do gol, fez nova falta e foi para o vestiário mais cedo. E do lado de fora, o meia Roger festejava sem camisa com a torcida, já que havia sido substituído. Seneme parou o jogo, foi até o jogador e o expulsou.
Mas não adiantava mais nada. A festa em Sete Lagoas tinha uma só cor: o merecido azul da Raposa, melhor durante todo o campeonato.